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31/10/2011

Loucura de viver

A loucura anda no ar e infelizmente atingiu tudo e todos. Entristece-me tudo o que neste momento se passa à volta, desde as mentes completamente formatadas às constantes manipulações diárias por todos os que nos rodeiam. Onde é que anda a paixão, o carinho, a felicidade, a alegria? A forma de viver a vida com sabor, fintar as tristezas com astúcia e vangloriar os nossos feitos? Tudo isto vai-se perdendo a olhos vistos e o ser humano cada vez mais tem tendência, a perder os seus verdadeiros atributos. Limitam-se a utilizar expressões do "colega do trabalho", do "colega de turma", do senhor do café e a sua sabedoria esvai-se completamente para outras coisas inúteis tais como fumar quantidades abusivas de droga para ser bem aceite na sociedade, e naquele grupo que tanto idealizamos. Onde anda a essência do nosso "eu"? É realmente necessário adoptar o mesmo estilo de vida que o/a vizinho/a do lado? É realmente necessário gostar das mesmas coisas que aqueles que chamamos de "nossos amigos", só porque fica mal se não gostarmos? Muita coisa passa em meu redor, e que os meus olhos infelizmente captam, e digo infelizmente pois envergonha-me e entristece-me da forma que jamais pensei ser possível. 

Como vi num filme há uns bons tempos atrás "O certo é o certo o errado é o errado", no entanto, cada vez mais as verdades, as frases, as afirmações de grandes filósofos, antropólogos, psicólogos, ou pessoas normais (com um gosto especial pela vida) deixam de fazer sentido porque não são aceites. O preconceito consegue invadir o pensamento de cada um a olhos vistos, e nem o próprio ser humano tem discernimento para colocar um ponto final neste círculo vicioso, nesta manipulação diária. O contrário é que está certo, o errado é que está certo (afinal sempre se confirma que "o fruto proibido é sempre o mais apetecido") e o certo é o errado. Para quê fazer algo certo na vida, para quê amar, apaixonar-me todos os dias pela mesma pessoa, sorrir para quem gostamos, dizer um "olá" (com vontade, com apreço) para a pessoa que está ao nosso lado do metro, ou até mesmo para os nossos amigos, se o que é realmente certo é andar a lamentar, falar bem à frente, e nas costas ser outro alguém totalmente diferente. Estarei a contradizer-me? 
Não, estou apenas a constatar factos. Muito orgulho tenho eu, de tudo aquilo que já fui passando na vida, pois tenho aprendido mais e mais, e não não tenho vergonha de ser como sou, não tenho vergonha de ser apaixonado pela vida, e muito menos tenho vergonha de ser um Homem com H, e não não sou convencido e também não vou ser modesto. Limito-me apenas a colocar a mão na consciência e ter noção do que valho.



André Prado 

30/10/2011

Engenho ou arte?

Sinto as palavras a correrem-me pelas veias. Engenho ou arte, não sei nem consigo definir ou explicar. Apenas vejo nelas a minha forma de transmitir todos os meus sentimentos sejam estes bons ou maus, com alegria ou ódio, e assim vou escrevendo. Liberto-me de todos os preconceitos, defendo-me das agressividades que atacam por todos os lados no quotidiano sem qualquer perdão, e a minha escrita ajuda-me a conseguir superar todos os obstáculos. Nelas me refugio e sigo em frente, traço o meu caminho rumando ao futuro, sem qualquer receio de encontrar obstáculos, pois dão-me a força necessária para sobreviver, viver, sorrir e amar. Limito-me apenas a escrever tudo aquilo que penso, sinto, pois é da maneira que não fico preso ao que nem sempre posso dizer quando quero, é a minha forma de ser livre e de libertar todas as minhas ânsias e desejos nesta vida.






André Prado

28/10/2011

Sorriso nos lábios


Hoje aconteceu aquilo que já receava há algum tempo. Por momentos pensei que fosse mentira, mas de facto não, era mesmo verdade. O meu primeiro sonho contigo. Sim, eu sei que não passou de um sonho, de um mero sonho, mas quantos sonhos não se tornaram já realidade? Se existem tantos "milagres" a acontecer por aí, porque não posso eu ter um "milagre"? É certo que este sonho, não faço questão que se torne realidade, pois a minha realidade és tu e a tua presença, e toda a tua ausência vai destruindo-me por completo.
Este sonho, não era algo de outro mundo, mas era o meu sonho, e nele estavas tu, e só isso e apenas isso chegava-me. Foi digamos que o suficiente para acordar com um sorriso nos lábios e sabes porquê?

Porque por momentos senti-me mais perto de ti. 



André Prado

27/10/2011


É mais um dia que passa, e é um autêntico suplício querer chegar ao pé de ti e dizer tudo aquilo que penso, tudo aquilo que sinto e por tudo aquilo que me corre nas veias, desde que acordo até que me deito. As forças parecem esgotar-se quando me cruzo contigo. Não sei se é do teu olhar, da tua presença, das diferenças que possam nos separar/distanciar, mas só sei que perco a coragem embora o sentimento esteja bem presente e só vai crescendo de dia para dia. Nunca cheguei até a este ponto hoje, mas há qualquer coisa em ti que me prende e até hoje não consegui descobrir o quê, nem o porquê. Apenas sinto, e fico preso (por muito que os minutos passem num ápice, que as horas se esvaiam, e que os dias evaporem) a este sentimento, e do qual não me quero desprender pois a tua presença para mim é tudo.




André Prado

25/10/2011

Comunicação Silenciosa

Mais um dia do mesmo, uma simples troca de olhar, uma comunicação silenciosa, e palavras que ficam por dizer, pois tem sido assim desde o começo, desde que a tua presença invadiu o meu espaço. Não é que tenha sido uma invasão negativa, mas uma invasão é sempre uma invasão, embora neste caso possamos dizer que é algo positiva, pois se não fosse a tua presença, eu não sorria desta maneira, não brilhava interiormente, e não estaria à espera do "dia seguinte". Dia após dia, e a sensação de que algo é construído (mesmo que o seja na minha cabeça) aumenta e aumenta, e eu pergunto-me como pode haver uma construção de algo sem qualquer tipo de diálogo, ou uma ligação física?
Não creio que seja necessário estarmos ligados por palavras, ou por algum encontrão do acaso do quotidiano. A nossa comunicação visual, e "silenciosa" consegue dizer muita coisa, se calhar muito mais do que qualquer tipo de diálogo. E assim me despeço deste dia, para abraçar o próximo com o mesmo carinho, intensidade e paixão (platónica ou não, o tempo dirá).




André Prado

24/10/2011

Árvore da Vida

Uma expressão totalmente banal e talvez comum aos ouvidos de muitos seres humanos, como uma expressão para definir um progresso, uma viagem, uma evolução na vida de qualquer um, mas também é um filme muito complexo e que tive oportunidade de assistir.

"Árvore da Vida" é quiçá o filme mais complexo, interessante, emocionante a todos os níveis que vi. Primeiro não tem uma história certa, e é quase uma narrativa apenas onde o diálogo quase que não está presente. Consegue fazer prevalecer a ideia de que "uma imagem vale mais que mil palavras" e ao longo do filme consegue ser muito fiel a isso. Mas voltando ao assunto e a esta expressão, o que será a Árvore da Vida?

Eu acabo por não arranjar nenhuma definição para isto, até porque este tema consegue ultrapassar o normal da nossa inteligência e entrar noutros caminhos/áreas que se calhar só especialistas poderiam perceber realmente e colocar em prática as suas teorias (se bem que acho que qualquer teoria possa ser válida para este contexto). A vida é mais do que uma simples passagem de um comum mortal neste Planeta, consegue ser tudo e consegue ser nada. Porque teremos nós obrigatoriamente que "nascer, crescer, trabalhar, morrer"? Poderemos nós para além destas 4 acções fazer outras coisas, que nos tragam felicidade, sabedoria, conhecimento, amor, alegria? Eu penso que sim. A vida é muito mais do que isso...

Sempre desejei que todas as pessoas pudessem sentir as coisas da mesma forma que eu, mas por outro lado (sou egoísta) não, pois isso não me tornaria único e não poderia ter orgulho em mim, mas se calhar seria mais fácil de nos entendermos uns aos outros (ou talvez não) porém por vezes até nós próprios confundi-mo-nos connosco mesmo...
Aquilo que sinto na vida, é tão intenso que às vezes nem eu próprio consigo descodificar, mas assim vou sentindo as emoções sem grandes explicações.





André Prado


23/10/2011

Cai levemente e aconchega a minha alma

Domingo, e a chuva começa a cair pouco a pouco na cidade. Os vidros ficam embaciados devido ao ar frio que vai passando e consigo traz aquelas gotas tão ansiadas por pessoas que adoram este tempo. Em casa vai-se almoçando com a família, e o cheiro a terra molhada é para nossa alegria, a essência da natureza e que vai entrando pela janela aromatizando a sala de estar.


Para mim a chuva é dos estados de espírito mais belos que a natureza tem (sim a natureza também tem estados de espírito), mostra a sua vontade de chorar e de sorrir ao mesmo tempo, mostra que também precisa desabafar, pois o sol que nos aquece não dura para sempre, e o frio também consegue aconchegar todas as almas deste mund.






André Prado 

22/10/2011

It´s always rain on me







I can't sleep tonight
Everybody's saying that it's alright
Still I can't close my eyes
I'm seeing a tunnel at the end of all these lights

Sunny days
Where have you gone?
I get the strangest feeling
You belong

Why does it always rain on me?
Is it because I lied when I was seventeen?
Why does it always rain on me?
Even when the sun is shining
I can't avoid the lightning

I can't stand myself
I'm being held up by an invisible man
Still life on a shelf when
I got my mind on something else

Sunny days
Oh, where have you gone?
I get the strangest feeling
You belong

Why does it always rain on me?
Is it because I lied when I was seventeen?
Why does it always rain on me?
Even when the sun is shining
I can't avoid the lightning
Oh, where did the blue skies go?
And why is it raining so cold?
It's so cold

I can't sleep tonight
Everybody saying that it's alright
Still I can't close my eyes
I'm seeing a tunnel at the end of all these lights

Sunny days
Oh, where have you gone?
I get the strangest feeling
You belong

Why does it always rain on me?
Is it because I lied when I was seventeen?
Why does it always rain on me?
Even when the sun is shining
I can't avoid the lightning

Oh, where did the blue skies go?
Why is it raining so cold?
So cold

Why does it always rain on me?
Is it because I lied when I was seventeen?
Why does it always rain on me?
Even when the sun is shining
I can't avoid the lightning

Why does it always rain on me?
Why does it always rain on?
Ohh



Travis - Why does it always rain on me

20/10/2011

Gosto

Gosto de ti, gosto do teu olhar, gosto da forma como olhas para tudo o que te rodeia. Um olhar tímido e  ternurento, com vontade de abraçar um outro olhar mais sincero.
Gosto da forma como andas, gosto de te ver ao longe, gosto de me cruzar contigo, de sentir a tua presença, de saber a tua existência. Simplesmente gosto de ti :)








André Prado

19/10/2011

Quem disse que só as mulheres podem exprimir os sentimentos através da escrita e num blog?

18/10/2011

O que cala a voz, não cala o pensamento

A minha voz cala, mas o meu pensamento jamais. É neste momento que o meu corpo assim age de forma natural, mas como se amarras não o deixassem expressar. Para o cepticismo que vejo, que me assola por completo, só consigo sentir um enorme desprezo e preocupação ao mesmo tempo, pois o presente é aquilo que me move e me faz continuar a querer viver. Será demais eu querer ser feliz? Será demais eu querer poder sorrir sem que ninguém me tente roubar (ou roube efectivamente) esse sorriso (que suspostamente é meu e só meu)? Será que eu não tenho direito a ter uma vida, como qualquer pessoa normal? Posso amar, posso ser feliz? Enquanto existirem seres que nos tentam roubar cada pedaço nosso é impossível, no entanto lá se vai sobrevivendo...






André Prado 

17/10/2011

Padrões da Vida

Muito me questiono, muitas perguntas gosto de fazer e de todo o tipo. Gosto e sempre gostei de me questionar sobre o que somos, o que vivemos e como fazemos, o que somos no meio da multidão, questionar-me porque tal coisa acontece (à nossa volta), o que é o amor. São tudo problemas que fazem sentido (ou não) na minha cabeça. Já tentei mudar a minha forma de pensar, de ver e de sentir, mas acho que se o fizesse não estaria a ser correcto, e estaria a encarnar uma "personagem" que não a minha.
Vejo por aí tantas pessoas a andar, a sorrir, a falar, a chorar, a amar, a proteger e a correr. Mas será que estarão a ser "eles" próprios, isto é, estarão a agir correctamente e de forma natural e espontânea? A resposta que paira na minha cabeça é a de que não mesmo.

Será que existe um padrão para amar?
Existe um padrão para chorarmos?
Existe um padrão para viver?
Existe um padrão para sermos felizes?




São tudo questões com mil e uma respostas e que mesmo assim não me esclarecem, porque para mim é tudo muito vasto e sem uma resposta definida e concreta. Não haverá uma forma de amar de cada um? De chorar também? De sorrir? Por exemplo, o "bom dia" que damos às pessoas que vemos sempre "no dia seguinte" tem de passar obrigatoriamente por um "Olá, Bom dia!", ou dois beijinhos em cada face? Porque não chegar ao pé da pessoa e abraçá-la? Porque não chegar ao pé da pessoa e apenas sorrir e quiçá esperar por um sorriso de volta? Cansa-me um pouco, os padrões adoptados por muita gente, e não adoptarem pela originalidade, por serem pessoas normais e próprias, serem o seu "eu", verdadeiros e íntegros. Máscaras, acho que se usam no Carnaval (tradição pelo menos) e mesmo assim são poucas.
Bem, mas esta é apenas a minha forma de ver e sentir tudo o que me rodeia, e se calhar não pertenço aos comuns mortais ou se calhar sim mas de uma forma diferente.





André Prado

16/10/2011

Nada melhor que um óptimo fim-de-semana passado em família (toda reunida) para comemorar 90 anos de um Senhora cheia de vida, alegria e ENERGIA!! :)

15/10/2011

Sentimentos proibidos?





Os tempos que correm são no mínimo "perturbadores" para nós... A discriminação existente em relação a sentimentos, estados de espírito, formas de ser e de estar, formas de falar é algo que ultrapassa o meu consciente, a minha alma, a minha realidade, tudo porque é "proibido" e não és bem visto aos olhos da sociedade se não seguires os "parâmetros" por que todos se limitam a seguir, ou aprendem a seguir (mas para mim é tudo menos aprender). O que é que te leva a pensar que és obrigado a seguir tudo o que te impõem, que te mostram para seguir, porque é assim e assim é? São estes pequenos pontos que confundem o meu ser, já para não falar nos mais profundos, como por exemplo, o homem...
Sim, o homem. Muitos se calhar já se questionaram, porque é que o homem não pode ter sensibilidade para a música, para a arte, ou para o quer que seja? Porque é que os homens não podem chorar também? Porque é que os homens não podem gostar de "cenas de filmes" que sejam envolventes a todos os níveis?
E pergunto-me eu... Será que serei menos homem por também chorar, por também ter sentimentos, por gostar de preservar aquilo que amo, por defender aquilo que acredito? Por pensar que todas as mulheres não são iguais, e que existem que existem verdadeiras Mulheres com um "M", com princípios e valores?
Se calhar, a resposta directa de muitos vai ser algo do género "Que florzinha!", mas a minha resposta não vai ser de cabeça baixa, ou com uma demonstração de tristeza e mágoa (literalmente no sentido da palavra), mas sim:

"Homem que é homem tem sentimentos, Eu não preciso de ser a pessoa Machista para demonstrar que sou mais Homem ou menos Homem que "tu", Homem que é Homem sabe assumir todas as suas virtudes e defeitos, toda a sua essência como Homem e como Ser Humano".




André Prado

Something to Remind You

So this is it, I say goodbye 
To this chapter of my ever changing life 
And there's mistakes, the path is long 
And I'm sure I'll answer for them when I'm gone 
So when the day comes and the sun won't touch my face 
Tell the ones who cared enough that I finally left this place 

                           
That's been so cold look at my face 
All the stories it will tell I can't erase 
The road is long 
Just one more song 
A little something to remind you when I'm gone 
When I'm gone 

                          
The road to hell along the way 
Is paved with good intentions so they say 
And some believe that no good deed 
Goes unpunished in the end or so it seems 
So when the day comes and the sun won't touch my face 
Tell the ones who cared enough that I finally left this place 

                           
That's been so cold look at my face 
All the stories it will tell I can't erase 
The road is long 
Just one more song 
A little something to remind you when I'm gone 
When I'm gone 

                    
So this is it, I say goodbye 
To this chapter of my ever changing life 
And there's mistakes, the path is long 
And I'm sure I'll answer for them when I'm gone 
When I'm gone
 
 
 
 
Staind - Something to Remind You 

13/10/2011

Metro

Todos os dias, há sempre algo de novo para contar, seja uma história, uma emoção, uma situação, uma alegria, uma tristeza e qualquer uma delas dá sempre uma linda história para partilhar com o mundo. O metro (local conhecido de todos) é dos sítios mais propícios a acontecer de tudo. São milhares e milhares de pessoas, com sorrisos multiplicados (conforme os dias e estados de espírito) prontas para mais um dia. Esse dia que pode ser de felicidade para muitos, pode ser de tristeza para outros, mas é disto mesmo que o ambiente num local tão frequentado é feito, de alegrias e tristezas, de altos e baixos.




André Prado

12/10/2011

Surpreende-me com o raro

O que me surpreende não é o comum, mas sim o raro. Não me surpreende que tu me digas "Amo-te" algumas vezes durante a semana, mas sim que te apaixones todos os dias. Não me surpreende se me deres um beijo, mas sim se este (quando dado), levar sinceridade. Não me surpreende que tenhas milhares de pessoas conhecidas, mas surpreende-me se tiveres poucos amigos e estes forem TODOS verdadeiros nessa amizade. 
Tudo isto para dizer, que as coisas mais puras e belas da vida, estão nos gestos mais simples. 

Pratica o raro, o comum está mais que ultrapassado ;) 




André Prado

11/10/2011

AMA, VIVE, SENTE 
(a ordem que preferires, mas fá-lo acima de tudo por ti)

Preciso de...

Ar, esse elemento essencial à nossa existência, fora tudo o aquilo que necessitamos, seja amor, carinho, afecto, amigos, paz, liberdade interior entre muitos outros... De que vale ter todos estes "bens essenciais" se o que falta é o ar para respirar? Os pés estão presos ao chão, e querem muito fugir para outro lugar, mas não dá, preciso de ar, ar para respirar, ar para viver, ar para poder libertar todas as sensações que estão cá dentro e com vontade de ganharem vida.
Estou sem inspiração... Porquê? Porque me falta o ar, o ar que necessito para respirar, para amar e voar livremente. 





André Prado

Sinto-me


Sinto-me só mesmo que esteja acompanhado. O meu espírito vagueia pela neblina da manhã onde dá o ar de sua graça, sorrindo aos que passam, mas a alma, essa encontra-se triste e sem conseguir responder aos movimentos da cidade que não pára (será a cidade, ou serão as pessoas?). Os estímulos que recebo já não levam a resposta sorridente e alegre, pelo menos não tanto como seria há alguns meses atrás, mas a cara lá vai esboçando um sorriso  (que poucas vezes se mostra verdadeiro mas nunca falso).










André Prado

10/10/2011

Mundos (Im)Perfeitos


Entre mundos perfeitos e imperfeitos, eu vou construindo o meu. Aqui reina a alegria, a boa disposição, o amor, a união, a força, a tristeza, a dor, o sofrimento. Não existem mundos perfeitos nem imperfeitos, existe sim aquilo que nós criamos. Nós somos aquilo que vemos, aquilo que queremos ver, somos tudo e somos nada. Mais do que uma simples partilha com os "nossos".É também a nossa "realidade", vista pelo nosso olhar e diferente ao olhar dos outros (uns mais atentos outros nem tanto). A essência da vida é o "nosso" mundo, e isso ninguém nos pode tirar, porque é de cada um.




André Prado

Memórias que restam

Saudades tuas, saudades nossas, memórias que ficam e jamais desaparecerão. Vontade de querer fazer tudo diferente, e ir até ao fim do mundo. Mais do que um relembrar, uma forma de viver e sentir a vida no meu maior esplendor. Tudo era simples e o complicado desfazia-se em facilidades. Dava tudo para que agora fosse diferente. Tu sabes. 




André Prado

Sou como um livro...

"Sou como um livro. Há quem me interprete pela capa. Há quem me ame apenas por ela. Há quem viaje em mim. Há quem viaje comigo. Há quem não me entenda. Há quem nunca tentou. Há quem sempre quis ler-me. Há quem nunca se interessou. Há quem leu e não gostou. Há quem leu e se apaixonou. Há quem apenas busca em mim palavras de consolo. Há quem só perceba teoria e objectividade. Mas, tal como um livro, sempre trago algo de único... o melhor de mim..."

Welcome to my Life


Quem disse que o cão era o melhor amigo do homem desengane-se, pois há muito por descobrir no leão. Imagem fala por si

Quem sou eu? O que sou?


Um estado de espírito incerto, onde conseguem reinar virtudes e defeitos. Uma alma que vagueia pela incerteza da felicidade e procura afastar a tristeza destruindo de forma breve e conclusiva quaisquer obstáculos perturbadores. A minha forma de viver e ver a vida é considerada um acto de loucura para muitos, mas esta alma não se priva de andar neste comboio. 


André Prado

Filme, a mensagem

É para mim triste, que neste momento a cotação que as pessoas fazem relativamente a um filme, seja por ter, mais acção, mais sangue, mais efeitos especiais, este ou aquela actriz, que deixar qualquer homem babado (literalmente) ou até mesmo aquele actor, que tem o seu corpo todo definido, e é de facto isto que faz com que as pessoas digam que o filme de facto é bom, seja homem, seja a mulher. Podem dizer, perfeitamente, que sou muito aéreo, mas eu diria, como já algumas pessoas me "classificaram", que sou uma pessoa interessada. Sim, gosto de saber como são produzidas as coisas, gosto de saber o significado da vida, gosto de conhecer o cérebro do ser humano, gosto de perceber as mulheres, gosto e tenho curiosidade de saber o que é o amor (porque amar e não ser amado, não permite saber o que é o amor), sou eu assim.
Mas sem me querer alongar muito, e sem querer fugir ao assunto, que me trás aqui (ora, portanto são 02:39, e eu salto da cama de propósito para vir escrever um simples texto) vou continuar a minha "observação".
O que é capaz de tornar um filme bom ou não, não é aquilo que eu referi já anteriormente, mas sim aquilo a que todos nós conhecemos de diversas formas (seja por telemóvel, seja em cartas de amor, em meros telegramas, em contactos). Refiro-me à palavra "Mensagem". Exacto, a mensagem, que é passada, através do filme, a mensagem que a pessoa recebe, a emoção com que recebe a mensagem do filme, é para mim aí que está a verdadeira qualidade de um bom filme, se de facto a mensagem é boa ou não, se consegue ser captada pelo "fã", pelo espectador, e de que forma influencia então, o coração do ser humano.

Finalizando....
Não espero que leiam este texto só para passar o tempo. Desejo que assum que tiveram gosto e prazer em lê-lo, e que de alguma forma, sentiram cada palavra. No fundo reflictam mais, quando forem ver um filme, e em vez de limitarem-se a ver por ver, sintam a história pois ela existe, mesmo que subentendida.



 André Prado

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