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29/06/2014

Tic-Tac

Tempo, segundos, minutos, tudo conta, tudo vale, tudo em busca de algo que nem sabemos bem o quê. Sabemos para onde queremos ir, mas não sabemos como iremos, não sabemos se queremos de facto ir e são várias as múltiplas questões que pairam na nossa cabeça. É um mar de oceano, é um imenso oceano, é uma área que nos preenche e que parece não ter fim. Existe, faz parte e só temos que conviver com ela, com essa realidade. 


É assim que me sinto neste momento, nesta altura. Questiono-me: Que estarei a fazer depois disto terminar (se terminar)? Onde estarei? Será que tudo passa por aqui?
Tento encontrar respostas para as minhas questões, para os meus dilemas. Evito tocar no assunto com outras pessoas, com pessoas próximas. Eu sei que por muito que possam gostar de mim, querer o meu bem, e até mesmo aconselhar-me, jamais poderão dizer o que o meu coração fala. E se é certo que por vezes temos que falar com a Razão e não a Emoção, também há outras alturas que a Emoção e a Razão fundem-se num só e tudo o resto acaba por não existir. Existe, mas é como se não estivesse lá.
O meu coração pede novos caminhos, pede novos ares, pede uma libertação de um corpo preso físico, de um corpo carregado por um esqueleto (e nada mais que isso), pede uma alta reestabelecida, uma alma nova "
a new soul".

Está na hora, está na hora de pensar em ir embora... mas por agora, tenho algo a terminar, algo a que me propus, algo que eu lutei por conseguir, algo que não vou deixar ir assim de mão beijada.

28/06/2014

Playlist

São neste momento 23h47. A minha cabeça está num turbilhão de emoções. Tenho o meu corpo agarrado às almofadas do sofá, onde estou confortavelmente instalada. Olho para o ecrã, tento escrever o que tanto quero desabafar, o tanto que me vai na alma, mas não me sai nada.
Pego no cursor do rato, e vou ao YouTube. Tento encontrar/achar música que me inspire a escrever, que me ajude a expressar aquilo que sinto, mas o rufar dos tambores, as vozes angelicas em conjunto com os outros instrumentos musicais, ainda não me deram liberdade às mãos. Ao coração sim, à alma também, mas os dedos fazem movimentos em volta do teclado do portátil e escrevem quase que por obrigação (como acontece neste preciso momento).
Espero pela próxima música que esteja na "playlist" na esperança que me ajude a expressar, que me ajude a libertar o pensamento.

25/06/2014

Infância



Hoje, depois de um dia cansativo (como têm sido todos nas últimas 3 semanas) voltei para casa. Quando estou a acabar de estacionar, vejo um grupo de crianças na rua, a correrem de um lado para outro, de sorriso nos lábios. Parei, olhei, contemplei e foi aí que me apercebi que estavam a jogar às “Escondidas”. Às “Escondidas” vejam bem!

Sim, parece algo banal, mas não para mim diz muito. Enquanto que hoje em dia os jovens, crianças, e demais, mergulham nos seus mundos através da tecnologia de ponta. É o smartphone, é o tablet, é o computador, é a Playstation, é o Twitter, é o Facebook, é o Instagram…enfim uma panóplia de estímulos, é certo, mas também uma panóplia de problemas. E de que problemas, falo eu? Exactamente a comunicação. Um bem tão essencial, que cada vez mais está a ser deitado por terra, cada vez mais desprezado, onde só uma pessoa está “inserida no grupo” e sabe “estar em sociedade” se tem a rede social Facebook, se posta fotos no Instagram, se tem o tarifário Moche (porque está na moda), se usa Whatsapp. E por fim, onde fica o comunicar cara a cara? Onde está a troca de olhares profundos, seja entre amigos, namorados(as), família? Onde está a sinceridade que traz um olhar puro? Pois é, tudo isso se perde, e tudo o resto se transforma.


Gostaria de acreditar, que tudo isto é ligeiro, passageiro, mas a realidade é que é assombroso (se formos pensar a fundo), as diversas situações que existem, nos dias que correm. As pessoas não são capazes de olhar outras nos olhos, para comunicar com o Mundo, para sentirem as vibrações que há no ar.

Eu próprio, também tenho algumas destas redes sociais, mas não deixo de viver a minha vida em função das mesmas. Vejo-as como óptimas ferramentas de trabalho, por exemplo. Sim, porque não? Se preciso de contactar alguma empresa, se preciso de falar com alguém, se preciso de me mostrar ao Mundo profissionalmente, tenho a possibilidade de o fazer à distância de um clique. É certo que existem os seus perigos associados, como é óbvio, mas isso é assim aqui e em todo o lado, faz parte da Vida, faz parte de Viver, Sobreviver, Arriscar.


Mas é um facto, foi bom ter visto um grupo de crianças a jogarem às “Escondidas”, de sorriso nos lábios, de corpo solto e como se não soubessem o que são problemas, ou melhor dizendo, não terem que se preocupar com problemas desnecessários (bem se dizia, “que a vida não é complicada, os adultos é que a complicam”).

24/06/2014

Afinal ainda sei...

Afinal ainda sei mexer no blog e sei escrever...

Não sei, não me perguntem há quanto tempo não venho aqui, mas certamente há mais de 1 ano que não coloco aqui os pés.

Tanta coisa que mudou desde então para cá, mas calma, continuo a mesma pessoa, só que com objectivos diferentes, mas a personalidade essa continua a mesma (ou se calhar um pouco mais vincada, face à idade).
Há tanta coisa, que nem sei bem por onde começar. Bom, a minha vida deu uma volta tremenda. Consegui arranjar trabalho o ano passado (embora tivesse durado 3 meses, porque o contrato assim lhes dava mais jeito) mas foi de curta duração. Entretanto, tentei a minha sorte na Hotelaria e a verdade é que estou então nessa área. Aviso já, falsidade nesta área tem-se de sobra, mas calma, também existem aspectos positivos.
Felizmente este curso, embora tenha exigido muito de mim até agora (a todos os níveis) e de uma forma menos positiva, também trouxe aspectos positivos. Há diversas matérias interessantes e áreas que me começam a despertar outros interesses (quem sabe se não invisto nisso) tipo Bar (sim Barman, Flairbartender e essas coisas, e não, não é de atirar só garrafas ao ar e dar show para o cliente). Falo no aspecto da criação de cocktails, poder utilizar mixologia molecular (um dia posso falar sobre o que consiste) e uma infinidade de "pequenos mundos" dentro de um "mundo".

Mas voltando a esta mudança, acabou por me mudar a nível interior. Desde os últimos tempos para cá, tenho-me sentido muito perto do "Budismo" e é algo com que me identifico bastante. Confesso que não é fácil adoptar vários princípios Budistas no meu dia-a-dia, perante a sociedade que temos, mas faço um esforço (mais que o mínimo) para o fazer.
Quanto àquilo que me trouxe, há muito por onde falar. Tentar ser mais positivo (a nível de atitude), mais paz interior, uma maior tolerância face à sociedade e às culturas nelas abrangidas, mas independentemente de todas estas pequenas mudanças há umas que não mudo, e vocês desse lado certamente devem saber quais: Princípios e Valores, esses não abdico por nada deste mundo, pois são eles que me fazem ser a Pessoa que sou, no meu melhor e pior, nas minhas virtudes e nos meus defeitos.

E vocês, desse lado como andam as vossas vidas? Confesso que já tinha saudades disto (algumas). A ver se dedico mais tempo, já que a escrita é a minha forma de liberdade também.

Abreijos :)

Ps. Sou capaz de verificar aqui formas de personalizar isto e colocar o blog simples e a gosto.

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